Hoje, dia 23/11, às 16h55, aconteceu a missão 1: Decolagem Interplanetária do projeto institucional da Fundmed. Transmitido de forma online e gratuita, o evento visa promover a inovação, o empreendedorismo, bem como estimular transformações digitais na área da saúde.
Primeiramente, os tripulantes da jornada contaram com a palavra da Presidente da Fundmed Professora Ana Luiza Maia, a qual ressaltou os objetivos do projeto: “o Rocket foi elaborado pensando em estimular, nossos estudantes, pesquisadores e professores a pensarem no ensino híbrido de forma mais criativa e interativa”. Além disso, sublinhou que o Rocket deseja “[…] causar um impacto na vida de todos os participantes, expandindo novas ideias, apresentando projetos de pesquisa que poderão se tornar produtos ou serviços inovadores ou ideias de profissionais de saúde que podem gerar um novo modelo de negócio com processos educacionais cada vez mais dinâmicos”. Por fim, finalizou: “a Fundmed existe para criar as pontes entre a ciência, a acadêmica e a sociedade”.
Por sua vez, a Gerente Executiva da Fundmed, Betina Frizzo Pasquotto Bria aproveitou a oportunidade para salientar que o objetivo da Fundação é “trabalhar com o propósito de impactar a vida das pessoas”. Sendo assim, informou que o Rocket é apenas o início de grandes transformações. Em dezembro, será inaugurado um novo espaço: “espaço voltado para colaborar na expansão de ambientes que fomentem o ensino e a inovação”.
Logo após o momento de propulsão, às 17h, ocorreu a palestra com a temática sobre ensino híbrido e educação na cultura digital. A apresentação contou com a presença de Lilian Bacich, Diretora da Tríade Educacional, Professora, Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (USP).
Durante a conversa, a palestrante apresentou alguns dados que demonstram a evolução dos acessos e os benefícios que a tecnologia trouxe para a educação. Lilian citou a área da saúde que, por meio de cirurgias robóticas, obtiveram grandes avanços. “Com uma conexão adequada, pode acontecer cirurgias com cirurgiões de outro país. Telemedicina também avançou nesse período”. Além disso, pontuou que a cultura digital provocou uma reinvenção profissional.
“Muitas profissões vão deixar de existir como são hoje. Elas vão passar a ser de outro jeito”.
Sobre as formas de educação, Lilian explicou o que constitui um ensino híbrido: “o híbrido é quando consigo hibridizar experiências olho no olho e online de forma que elas se complementem. Cada uma com sua especificidade, tendo como objetivo a personalização e considerando o estudante no centro do processo”. Na visão da palestrante, o modelo de sala de aula com uma pessoa detentora do conhecimento não é, atualmente, o mais apropriado. “O ensino centrado na fala do professor não surte o efeito esperado. Na educação, tem a educação da mão na massa. Temos que interagir com os objetos de conhecimento para que a teoria surja como uma necessidade”.
Com a pandemia, Lilian enfatizou que houve uma transformação dos ambientes. “Esse alerta do digital passou a se tornar mais evidente quando a gente passou a perceber que os professores identificaram que os alunos não estavam aprendendo como deveriam ou os professores sequer sabiam se os alunos estavam aprendendo”. E nesse sentido, observou-se que “a pandemia fez com que muitos educadores tivessem uma curva de aprendizagem exponencial”, declarou.
Diante de uma sociedade atrelada à tecnologia, as formas de ensino também sofreram significativas modificações. Hoje “se o aluno fizer, atuar, é mais certeza que o aluno vai ter uma compreensão maior do que se ele estiver apenas vendo e ouvindo”. Por esse motivo, ao trabalhar com ensino híbrido é possível, na perspectiva de Lilian, “[…] transformar os espaços de sala de aula em uma variedade de experiências”, de forma a reelaborar a cultura escolar, fazendo com que as tecnologias digitais impactem positivamente.
Por outro lado, a palestrante apontou que as tecnologias aceleram os processos de aprendizado e, nesse ponto, é preciso ter cuidado para “conseguir oferecer para o aluno o que ele precisa”. Sendo assim, o professor continua com uma função essencial no processo. “O papel do aluno é fundamental e o papel do professor é sistematizar. A tecnologia não elimina a função do professor”.
Por fim, encerrou a sua fala ressaltando a importância de estabelecer conexão entre alunos e professores, bem como o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Para a palestrante, é fundamental estimular o pensamento crítico, a comunicação, a colaboração, induzir a resolução de problemas e estimular a criatividade dos alunos. “Quanto mais a gente conseguir aplicar as possibilidades mais o aluno vai se desenvolver”, salientou Lilian.
O Fundmed Rocket segue com a sua programação nos próximos dias 24/11 e 25/11. A Missão do Dia 2 denominada como “Explorando Constelações”, vai ser repleta de atrações. Já às 14h, será transmitido um evento parceiro, via Youtube da Proir_UFRGS, o qual apresentará um Pitch da Maratona de Empreendedorismo. Seguindo às 17h com uma palestra com Carlos Klein sobre “Panorama e Desafios da Inovação na Saúde”. A segunda noite, terminará com um workshop liderado por Dreyson Queiroz de como tirar ideias do papel. Para esta atividade é necessário inscrição, pois as vagas são limitadas.
Confira a programação completa e seja um tributante dessa Jornada que vai te transportar para um novo mundo com experiências enriquecedoras. Faça parte da missão #FundmedRocket.
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